Concorrendo com 872 textos inéditos para crianças e jovens, O sumiço da pantufa, de Mariângela Haddad, é o título vencedor do 5º Prêmio Barco a Vapor. Revelando-se agora como escritora, Mariângela é arquiteta, tradutora e reconhecida ilustradora de literatura infanto-juvenil, tendo realizado os primeiros trabalhos na área ainda na década de 1980. Ela recebeu troféu e R$ 30 mil reais a título de adiantamento de direitos autorais; o troféu foi entregue pelo jornalista e músico Délcio Teobaldo, vencedor do ano anterior e, que, coincidentemente, nasceu na mesma cidade que Mariângela Haddad: Ponte Nova, Minas Gerais.
A cerimônia contou com a presença de Tadeu di Pietro, diretor do Centro de Programas Integrados da Funarte, representando o ministro da Cultura Juca Ferreira, e do diretor geral do Grupo SM, Javier Cortés (foto). Segundo ele, "o Prêmio Barco a Vapor representa a consolidação do projeto cultural e educacional do Grupo SM no Brasil e nos demais países onde a SM atua" (Chile, México, Argentina, Porto Rico, República Dominicana, Colômbia, Peru e Espanha). "Por estimular a formação de leitores, o Prêmio Barco a Vapor se configura como um instrumento de transformação social", afirmou Cortés.
O prêmio, que na Espanha existe desde 1978, chega à quinta edição no Brasil, firmando-se como o maior prêmio brasileiro destinado a originais de literatura infantil e juvenil. Neste ano, excepcionalmente, o júri — composto por Fabio Weintraub, Luiz Ruffato, Nilma Lacerda, Ruth Rocha e Vilma Áreas — concedeu ainda uma menção honrosa a Suzana Montoro, pelo romance O outro em mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.