domingo, 29 de novembro de 2009

Premios de Cuentos Ilustrados



A XIII Edição do Prêmio de Contos Ilustrados de Badajoz está aberta. Podem participar todos os autores maiores de idade, de qualquer nacionalidade, que não tenham sido premiados na edição anterior desse concurso. As obras apresentadas devem ser inéditas, escritas em castelhano e ilustradas. As modalidades são adulto e infantil.
Dá tempo, o prazo final para a entrega de trabalhos é 30 de janeiro de 2010.
Clique aqui para conhecer o regulamento.

Perfil Literário

O programa Perfil Literário, da Rádio Unesp, traz sempre um gostoso bate-papo com personalidades ligadas à literatura. Desta vez, o entrevistador Oscar D'Ambrosio conversou com os ilustradores Cris Eich e Jean-Claude Alphen.
Clique aqui para ouvir a entrevista.

sábado, 28 de novembro de 2009

Bienal de Bratislava

E cá estão os vencedores.

1. Josep Antoni Tássies Penella, Španielsko/Spain
2. Pavel Tatarnikov, Bielorusko/Belarus

3. František Skála, Česká republika/Czech Republic


Saiba mais aqui.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Infantilização do consumidor

Folha de S. Paulo/Ilustrada - 26/11/09 - Contardo Calligaris

A infantilização do consumidor é peça chave do espírito do capitalismo atual

Durante o feriado, nos cinemas, só dava "Lua Nova", de Chris Weitz, "2012", de Roland Emmerich, e "Os Fantasmas de Scrooge", de Robert Zemeckis. Claro, havia outros filmes, mas meio que perdidos na programação.
Imaginemos que você preferisse ler um romance e consultasse a lista dos mais vendidos. Você encontraria cinco títulos de Stephenie Meyer (a autora da saga de vampiros, cujo segundo volume inspira o filme "Lua Nova"), dois volumes dos "Diários do Vampiro", de L. J. Smith, e, no fim, "O Pequeno Príncipe".
Ora, assisti a "Os Fantasmas de Scrooge" (não perderia um filme de Zemeckis, o diretor de "Forrest Gump") e achei excelente; vi de óculos, em 3D, deleitando-me com a atmosfera encantada: como disse uma menina, nevava na sala de cinema. Não vi "Lua Nova", mas gosto da saga de Meyer, sobre a qual escrevi nesta coluna, assim como escrevi sobre o primeiro filme da série, "Crepúsculo". Além disso, aposto que me divertiria com a fantasia catastrófica de "2012"; Emmerich já me divertiu com "Independence Day". Enfim, tenho uma lembrança comovida de "O Pequeno Príncipe".
Então, por que me queixaria dessa preponderância de filmes e livros obviamente infantojuvenis? Não me queixo, apenas constato: nas salas de cinema ou nas livrarias, aparentemente, os adultos devem ser uma pequena minoria, com a exceção, é claro, dos que acompanham suas crianças ou as presenteiam com livros. Estou sendo irônico: é claro que os grandes consumidores de filmes e livros infantojuvenis só podem ser os adultos.
Domingo, um amigo editor me explicava, justamente, que o filé mignon atual são os "crossovers", ou seja, as obras que "atravessam", que seduzem tanto as crianças quanto os adultos. O best-seller e o blockbuster ideais são histórias supostamente para crianças e adolescentes, mas capazes de conquistar os leitores e os espectadores adultos.
Se consultarmos a lista dos livros mais vendidos de não ficção, a conclusão é a mesma. Como assim? Os ensaios não são o domínio reservado e sisudo dos adultos? Artifício: o sucesso dos livros de autoajuda forçou os jornais a separá-los dos de não ficção, mas, de fato, os mais vendidos de não ficção são os livros de autoajuda. Ora, o texto de autoajuda se relaciona com o leitor como com alguém que precisa e prefere ser guiado, orientado, ajudado a pensar, decidir e agir, ou seja, relaciona-se com o leitor como com uma criança.
Pois bem, Benjamin Barber, no seu novo livro, "Consumido - Como o Mercado Corrompe Crianças, Infantiliza Adultos e Engole Cidadãos" (Record), apresenta a infantilização do consumidor não como um acidente cultural momentâneo, mas como a peça chave do espírito do capitalismo contemporâneo.
Barber é convincente e divertido: chegaram os "kidadults", os "criançultos". O drama do dia não é que as crianças sejam alvo do mercado, mas que o mercado esteja transformando os adultos em crianças.
Por que o mercado prefere lidar com "criançultos"? E o que nos predispõe a sermos infantilizados? Uma breve hipótese. Houve, sobretudo a partir da segunda metade do século 20, uma explosão de um tipo especial de amor dos pais pelos filhos, um amor feito de esperanças e expectativas monstruosas (as crianças serão o que quisemos e não conseguimos ser, nada lhes faltará). Esse tipo de amor parental cria consumidores ideais: por exemplo, indivíduos com pouquíssima tolerância à frustração (e alergia à própria ideia de que algo seja difícil ou, pior, impossível) e com uma imperiosa necessidade de satisfação imediata (e alergia a tudo o que posterga: preparação, estudo, reflexão, complexidade, poupança).
Alguém dirá: e daí, qual é o problema? Exemplo. João quer ser rapper na África do Sul e gasta, impulsivamente, o décimo terceiro da mãe na roupa certa para se parecer com seus ídolos. Para ser rapper na África do Sul, talvez fosse mais urgente que ele estudasse inglês seriamente. Mas essa observação poderia entristecer João. Melhor deixá-lo sonhar e confundir sua mascarada com o começo da realização de seu desejo; afinal, ele é feliz assim, não é? Pois é, suposição errada: quem cresce sem nunca se deparar com o impossível ou mesmo com o difícil, acaba, mais cedo mais tarde, vivendo no desespero. Por quê? Simples (como um filme para crianças): ele só consegue atribuir seus fracassos ao que lhe parece ser sua própria impotência.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Encontros na Barca


Clique na imagem para ampliar.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Prêmio Compostela


Que tal ter seu livro publicado na Espanha, por uma das editoras de LIJ mais consagradas desse país, com divulgação internacional e ainda ganhar 12 mil euros de adiantamento de Direitos Autorais?

Pois se você é um autor de texto e de imagem, ou sabe trabalhar em conjunto com um ótimo autor-ilustrador, costure as linguagens verbal e visual na narrativa e represente os brasileiros no III Prêmio Internacional Compostela.

As inscrições vão até dia 26 de fevereiro, dá tempo de retomar os originais da gaveta, que podem estar em português, mesmo. A obra tem que ser inédita.

Saiba mais, leia o edital em português aqui.
A notícia veio pelo Planeta Tangerina.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Entre os mares do sertão

Termina no próximo domingo a viagem marítimo-sertaneja do grupo Teatral Clowns de Shakespeare, em São Paulo, com o espetáculo O capitão e a sereia.

Baseado na obra homônima de André Neves (ed. Scipione), o espetáculo mistura música, tradição e muita criatividade para contar a história de Marinho, um sertanejo que sonha com o mar sem nunca tê-lo visto.
O espetáculo vai até domingo, dia 29, na Unidade Sesi da Vila Leopoldina (SP) com apresentações de 5a a sábado (20h) e no domingo (16h e 19h). A entrada é franca e os ingressos devem ser retirados com 1 hora de antecedência.
Mais informações sobre o espetáculo aqui.

Domingo tem lançamento na Primavera



"O fazer poético é algo quase inalcançável, restrito para os não iniciados ou há poesia no cotidiano? O brilho da arte também se ocultaria na rotina, no repetir das horas, na sequência dos dias e das noites? O olhar do poeta é aquele de quem se maravilha e se encanta com o trivial. Ainda dizer o novo sobre o que já foi visto tantas e tantas vezes. Aquelas conversas corriqueiras que, quase sem querer, entreouvimos, podem trazer humor e filosofia, ironia e alento.
Nesta sua primeira incursão pela poesia, a editora Memória Visual lança o livro Lã de vidro | diálogos poéticos de André Moura que, costurando Teatro e Poesia, apresenta 31 diálogos, protagonizados por objetos, seres humanos e figuras insuspeitas: pai e filho, mestre e discípulo, avó e neta, lápis e estrela, dia e noite, marujo e sereia, entre outros. A sequência dos dias e noites, ilustrada por Julie Pires e Marcelo Ribeiro, movimenta a vida oculta na rotina do cotidiano. Como no lampejo da criança que define borboleta como uma pétala bailarina, Lã de vidro nos convida a ver o nem sempre percebido."


Até tu, Warhol...




... ilustrou um livro infantil?
Você, que quer muito participar do leilão dessas ilustrações, leia mais aqui , e veja acolá as imagens. (Ou deixe a ironia de lado e sonhe com um exemplar do primeiro livro do Sendak.)
Ah, sim, a notícia veio da Bruaá.

FBN convida: Natal com leituras na Biblioteca Nacional - 24 a 26/Novembro‏