quinta-feira, 28 de julho de 2011

um curupira daqui a sbc

São Paulo e região...


P.S. Creio que a imagem seja de Simone Matias ;-)

domingo, 24 de julho de 2011

Uma feira para crianças...

São Bernardo do Campo e região


São Bernardo ganha feira literária
PublishNews, 21/07/2011

A 1ª Feira Literária de São Bernardo do Campo (FELIT), idealizada pela Secretaria de Educação em parceria com a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), será realizada entre os dias 1º e 14 de agosto de 2011, no Pavilhão Vera Cruz (Av. Lucas Nogueira Garcez, 856 – Centro – São Bernardo do Campo/SP). Já confirmaram presença Bartolomeu Campos de Queirós, Daniel Munduruku, Dolores Prades, Rodrigo Lacerda, Katia Canton, Fernando Vilela, Ilan Brenman, Flavia Lins e Silva, Jo Oliveira, Janaina Tokitaka, entre outros escritores e ilustradores. Para facilitar a participação dos alunos, 100 ônibus especiais circularão pela cidade. [veja+]

sábado, 23 de julho de 2011

O Mercado do Livro Infantil

Rio de Janeiro


Com foco sobre a cadeia de produção de obras nacionais e estrangeiras destinadas aos pequenos leitores, a Estação das Letras promove, nos sábados de agosto, os seminários “O Mercado do Livro Infantil”. Com curadoria de Ninfa Parreiras, a programação conta com nomes que são referência no mercado: o escritor Luiz Raul Machado, o ilustrador Roger Mello, as designers Ana Sofia Mariz e Christiane Mello, a agente literária Lucia Riff, Otacília Freitas (Editora Planeta), Anna Maria Renhack (Editora Record) e Luciana Figueiredo (Portal Praler/MEC).

Em quatro encontros, serão pautadas questões como a caracterização do livro para crianças, as diferenças atinentes à literatura e ao livro infantil, o processo como um texto vira livro e como se efetiva a comunicação entre editor, escritor, ilustrador, agente literário, divulgador e livreiro. O MERCADO DOS LIVROS INFANTIS acontece de 6 a 27 de agosto, sábado das 10h às 15h, na Estação das Letras, à Rua Marquês de Abrantes, 177 – conjuntos 107-108, no Flamengo. [saiba +]

sexta-feira, 22 de julho de 2011

estilo e técnica em ilustração

São Paulo

Começa dia 25 de julho, a oficina Estilo e técnica em ilustração, com Maria Eugênia, no Espaço de Cultura Contemporânea – Escola São Paulo. Com duração de uma semana, a oficina permite que os alunos tenham amplo contato com a arte de ilustrar, sempre utilizando uma das diversas técnicas de ilustração – como desenho, colagem, aquarela, tinta acrílica, guache e nanquim.

A ilustradora Maria Eugênia trabalha na coluna de Nina Horta na Folha de São Paulo, tendo ilustrado mais de cinqüenta livros e ganhado prêmios no Brasil e no exterior, como o Bologna Ragazzi Award de 2001. Também participou de exposições e catálogos internacionais, tais como Society of Illustrators de NY, American illustration e Bologna Illustrators Exhibition. [saiba +]

quarta-feira, 20 de julho de 2011

um papo com escritores africanos

São Paulo

O programa Sempre Um Papo e o SESC Vila Mariana realizam um encontro especial ao receber três importantes escritores africanos, na próxima quarta-feira, 27 de julho, às 20h. Sob a mediação de Susana Ventura, o debate “Cultura, literatura, lendas e costumes da África” contará com a presença dos angolanos Maria Celestina Fernandes, Zetho Cunha Gonçalves e o guineense Abdulai Sila. O SESC Vila Mariana fica à Rua Pelotas, 141.

terça-feira, 19 de julho de 2011

segunda-feira, 18 de julho de 2011

ideia boa se espalha

Em Caxias do Sul, escritores e agentes culturais comemoram o segundo aniversário de sua confraria de leitura, inspirada no modelo das Reinações de Porto Alegre que mensalmente, com 51 encontros já realizados, tem reunido leitores de literatura infantil e juvenil para um debate sobre a produção contemporânea e sua importância na formação do público leitor a que se destina. Espalhando-se por três cidades, além das reinações gaúchas, há também uma confraria carioca com um ano de experiência.

Veja o convite e as atividades especiais para a comemoração em Caxias do Sul.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

essas imagens dentro da gente

p.o'sagae,sp

Eu fui e voltarei. A exposição de ilustrações de livros Linhas de Histórias que o SESC-Belenzinho oferece, até 28 de agosto, em São Paulo, é uma deliciosa viagem através de reproduções de desenhos, rascunhos, originais e instalações pelo imaginário visual da literatura infantil brasileira dos últimos 40 anos. Ontem aconteceu a abertura da mostra e, entre encontros e reencontros com pessoas que aprendi a admirar “dentro” dos livros, obviamente não deu para ver tudo o que ali está ao alcance do olhar.


Em um espaço bastante amplo, a exposição divide 53 ilustradores em seis corredores temáticos. O primeiro é dedicado ao livro-imagem e estão, logo à entrada, reproduções das delicadas páginas de O caminho do caracol, de Helena Alexandrino. Os demais corredores exibem trabalhos na linha do humor, os experimentais, ilustrações que resgatam a tradição do artesanato, a cultura brasileira e, por fim, onde cheguei puxado pelas mãos de Elisabeth Teixeira, os clássicos e os contos de fadas.

Passei mais tempo no corredor de cultura brasileira. Quatro gaveteiros tipo mapoteca ali estão: as pessoas debruçavam-se para espiar. A primeira reação foi estranhamento, afinal, pareciam analisar... Uma tíbia, o úmero, toda a arcada óssea de algum ilustrador? Nada disso, esse é um espaço para quem gosta de outras arqueologias, encontrando nas gavetas, um rascunho, estudos, desenhos que se modificam traço a traço, a arte final e a página impressa, permitindo que os visitantes “curtam” o processo de criação de alguns ilustradores, como Roger Mello, Nelson Cruz, Maurício Negro, Pedro Rafael, entre outros... E foi muito bom rever o material de Ciça Fittipaldi que, em 1992, creio, o SESC Consolação exibiu em seu saguão de entrada.

Dupla viagem, nas etapas daquilo que os livros escondem e naquilo que o tempo congelado em cada fragmento de papel revela. O quinto corredor é passagem para curiosos e pesquisadores do que se convencionou chamar de crítica genética.

Em outro espaço, ficam as instalações. Brincando com as ideias e as imagens dos livros, você pode passear sobre as pegadas de Juarez Machado (início e final do Ida e volta em cima do piso de vidro, acima da piscina do SESC!), ou adentrar na caixa de cores que, de alguma forma endurecida e fria, evoca o desterro de Flicts rumo a lua. Ou postar-se e portar-se como dentro das páginas de O rei de quase tudo, com desenhos de Eliardo França. Ou girar, girar, girar os zootrópios com a Bruxinha, de Eva Furnari ;-) Ou capturar o movimento das cortinas translúcidas que reproduzem a leveza dos Cânticos de Angela-Lago. Todas essas experiências, ainda que tecnicamente simplórias ou distantes do livro em seu formato convencional de papel, são portas para reconhecermos a transitoriedade do suporte físico do códex e a necessidade de investigação sobre os ambientes imersivos para a criação ficcional. Que venham novos livros, ou outras coisas, não sei... O que resiste é um gesto invisível de cada artista.

Por falar em livros... Senti a falta deles espalhados pela exposição. Gosto muito de ver, ler, comparar o desenho, o original, a arte com a reprodução impressa no lugar que lhe coube na página. Só assim faz sentindo pensar em ilustração. Também senti a falta de muitos nomes nesse panorama do livro ilustrado brasileiro... e de um catálogo gorducho. Nada disso particularmente representa crítica ou azedume. Apenas palpites. E é bem mais um motivo para imaginarmos as Linhas de Histórias em sua segunda edição no próximo ano ;-) ou biênio. A curadoria artística e o investimento do SESC, nesse setor, nos dão bastante alegria! São Paulo anda carente de eventos de relevância cultural no que toca a literatura para crianças e seus autores. Vamos lá prestigiar!

Ah, e as fotos?
Elas estarão espalhadas na rede, logo mais, tenho certeza.
Então, linkarei, linkarei, linkarei...
Não deixe de ver a [reportagem videográfica] de Cristiane Rogério.

terça-feira, 12 de julho de 2011

CARTA ABERTA

Belo Horizonte, 6 de julho de 2011.

Exma. Sra.
Thaís Pimentel
Presidenta da Fundação Municipal de Cultura (FMC) da PBH
Rua Sapucaí, 571, bairro Floresta
Belo Horizonte – Minas Gerais


Prezada Thaís,

Na qualidade de cidadãos e integrantes do Coletivo 21 – grupo de escritores brasileiros nascidos em Minas Gerais e residentes nesta capital – vimos, por meio desta CARTA ABERTA (que será veiculada na internet e estará sujeita a adesões), manifestar nossa insatisfação em relação à não realização dos concursos nacionais de literatura Prêmio Cidade de Belo Horizonte e Prêmio João-de-Barro, em 2010 e, por ora, em 2011.

Incorporado à tradição cultural do nosso município, o Prêmio Cidade de Belo Horizonte foi instituído pelo Decreto nº 204/47, em 1947, durante as comemorações do cinquentenário de BH, tendo se firmado, nestas seis décadas, como o mais antigo e tradicional concurso literário do país, premiando e revelando poetas, contistas, romancistas, ensaístas e dramaturgos. Já o Prêmio João-de-Barro foi criado pelo Decreto nº 2.613/74 e logo se consagrou como referência nacional no âmbito das premiações literárias destinadas àqueles que escrevem para crianças e jovens.

Lembramos que Belo Horizonte é por natureza uma cidade de escritores, cenário frequentado ao longo dos tempos por autores do porte de Anibal Machado, Alaíde Lisboa de Oliveira, Carlos Drummond de Andrade, Cyro dos Anjos, Eduardo Frieiro, Fernando Sabino, João Guimarães Rosa, Murilo Rubião, Oswaldo França Júnior, Pedro Nava, Roberto Drummond e Wander Piroli, para citar apenas alguns daqueles que se destacam entre os maiores expoentes da literatura brasileira, tradição que se renova e se mantém hoje.

Sem dúvida, os dois concursos literários promovidos pela PBH ajudaram a consolidar nacionalmente nosso município como referência cultural, terra de intelectuais e artistas, capital de luzes e ideias. Não podemos concordar que, por motivos não colocados a público, não discutidos com quaisquer das partes interessadas, a tradição que aqui se firmou, estimulando e revelando grandes talentos das letras nacionais de diferentes gerações, de Autran Dourado a Antônio Barreto, Duílio Gomes, Carlos Herculano Lopes, Francisco de Morais Mendes, Jeter Neves e Luís Giffoni, seja agora interrompida unilateralmente e sem explicações.

Lembramos que, além de consagrar talentos literários, os prêmios Cidade de Belo Horizonte e João-de-Barro também ajudaram a promover os realizadores, servindo de instrumento para reforçar nacionalmente a imagem da cidade e a reputação de secretários e prefeitos como gestores públicos sensíveis no trato com a cultura e a educação. Estas ações transmitem a mensagem de compromisso com os autores que refletem o mundo contemporâneo, a preocupação com a perenidade do "fazer literário", o incentivo à leitura e a democratização do conhecimento, além de fortalecer o principal elo da cadeia produtiva do livro, ou seja, a criação.

Ao longo de décadas, os prêmios Cidade de Belo Horizonte e João-de-Barro mobilizaram autores em todo o país, além de intelectuais de reconhecida competência envolvidos nas comissões organizadoras e julgadoras. Prêmios literários integram o cenário cultural de municípios, estados e da União, convivendo e reforçando políticas de publicações e a realização de eventos que visam contribuir para o desenvolvimento espiritual do povo e para a ampliação do mercado editorial no país.

Mesmo que algumas pessoas a considerem a menos popular das artes – do ponto de vista comercial –, há que se reconhecer que a literatura perpassa a construção e a manutenção do imaginário regional e nacional, sendo, por isso mesmo, fundamental para firmar a identidade cultural dos povos, principalmente em tempos de globalização. Da oralidade ao texto impresso, em forma de livro ou adaptada para teatro, televisão e cinema, a literatura capta, registra e manifesta o modo de ser, agir e pensar do povo que a originou.

Portanto, vimos publicamente manifestar nossa contrariedade com a inexplicável atitude da FMC e reivindicar – como escritores e cidadãos belo-horizontinos que aqui moram e pagam seus impostos – a manutenção dos concursos literários Cidade de Belo Horizonte e João-de-Barro. No nosso entender, de modo diverso, os dois prêmios literários devem não apenas ser mantidos, mas, em honra da nossa tradição literária, ser tombados como patrimônio cultural e espiritual do município de Belo Horizonte.


Atenciosamente,

Adriano Macedo
Antônio Barreto
Branca Maria de Paula
Caio Junqueira Maciel
Carlos Herculano Lopes
Cláudio Martins
Cristina Agostinho
Dagmar Braga
Duílio Gomes
Francisco de Morais Mendes
Jaime Prado Gouvêa
Jeter Neves
Jorge Fernando dos Santos
Leo Cunha
Luís Giffoni
Malluh Praxedes
Neusa Sorrenti
Olavo Romano
Ronald Claver
Ronaldo Guimarães
Ronaldo Simões Coelho

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Linhas de Histórias

São Paulo

De 13 a 28 de julho, o SESC Belenzinho apresenta a exposição Linhas de Histórias: um panorama do livro ilustrado no Brasil, reunindo trabalhos de 1970 a 2010. Na programação paralela, oficinas, aulas e ateliês abertos, mesas redondas e debates, que pretendem aprofundar junto ao público a discussão, a produção e a crítica da linguagem. Curadoria: Alcimar Frazão, Fernando Vilela, Kátia Canton e Odilon Moraes.

Participam da mostra: Alcy Linares, Angela Lago, André Neves, Andrés Sandoval, Cárcamo, Ciça Fitipaldi, Cynthia Cruttenden, Dave Santana e Maurício Paraguassu, Daniel Bueno, Daneil Kondo, Demóstenes Vargas e Família Dummont, Eliardo França, Elisabeth Teixeira, Eva Furnari, Gilles Eduard, Graça Lima, Helena Alexandrino, Ionit Zilbermann, Ivan Zigg, Jean Claude Alphen, Juarez Machado, Laura Teixeira, Luiz Zerbini, Marcelo Cipis, Marcelo Xavier, Maria Eugênia, Marilda Castanha, Mariana Massarani, Maurício Negro, Nelson Cruz, Orlando, Pedro Rafael, Renato Moriconi, Ricardo Azevedo, Rosinha Campos, Roger Mello, Rui de Oliveira, Salmo Dansa e Suppa. Homenagens especiais, através de instalações lúdicas e interativas que reconstroem simbolicamente o universo do livro, a Ziraldo (Flicts), Eliardo França (O Rei de Quase Tudo), Juarez Machado (Ida e volta), Eva Furnari (A Bruxinha atrapalhada) e Angela Lago (Cântico dos Cânticos).

terça-feira, 5 de julho de 2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

SIB na FLIPZona

BlackNews, 02/07/2011

Maurício Negro nos conta a respeito da parceria da Associação Casa Azul, responsável pela organizacão da FLIP, com a SIB – Sociedade dos Ilustradores do Brasil – promovendo duas rodas de conversa na próxima quinta-feira, 7 de julho, como parte da [programação] da FLIPZona.

A primeira delas, às 8h30, mediada pelo ilustrador Orlando Pedroso, reunirá os quadrinistas André Diniz, Caco Galhardo e Rodrigo Rosa, que debaterão sobre o cenário atual das histórias em quadrinhos no Brasil. Em seguida, a partir das 10h30, Daniel Munduruku, Ciça Fittipaldi e Mauricio Negro conversarão sobre o texto e a imagem na literatura indígena.

sábado, 2 de julho de 2011

Nova diretoria, novos desafios

PublishNews, 01/07/2011

A Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (AEILIJ) acaba de eleger nova diretoria. Liderada por Hermes Bernardi Jr., a chapa Capacitação e Intercâmbio venceu por maioria absoluta de votos e ficará à frente da instituição até 2013. Uma das novidades da nova gestão é a proposta de que algumas regionais tenham dois coordenadores como uma forma de incentivar o processo colaborativo, uma das bandeiras da nova diretoria. Sandra Pina é a vice-presidente, Dilan Camargo, o diretor executivo, Thais Linhares, a secretária geral e Laura Castilhos é a nova tesouraria. Veja quem são os novos diretores »

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O que fazem os meninos quietos?

São Paulo

Literatura em tempos de crise

PublishNews, 22/06/2011

Na terça-feira, dia 5 de julho, das 14h às 17h45, acontece o encontro “Leituras em situação de crise”, no Sesc Pinheiros (Rua Paes Leme, 195 - Pinheiros – São Paulo/SP). Quando a adversidade da vida é excessiva, as pessoas se recolhem, encontram-se impedidas de sonhar, de pensar e de aprender. A leitura e a literatura são respostas, saídas histórico-sociais para a barbárie. Durante o encontro, a leitura será analisada como pano de fundo civilizatório. Estarão presentes a antropóloga francesa Michèle Petit, a psicóloga e psicanalista Patrícia B. Pereira Leite e as pedagogas Diana Sales e Luana Gomes. A mediação é de Dolores Prades e a programação integra o projeto Conversas ao Pé da Página. Para se inscrever, telefone para (11) 3817-4490 ou mande um e-mail.