sexta-feira, 31 de outubro de 2008

TV Cultura transmite Prêmio Jabuti 2008 ao vivo pela intenet

CBL Informa - Prêmio Jabuti



Pela primeira vez em 50 anos, a cerimônia de premiação do Jabuti será transmitida ao vivo pela internet. Numa parceria com a CBL - Câmara Brasileira do Livro, a TV Cultura desenvolveu um hotsite especial para a transmissão do evento na íntegra, desde a abertura, às 19h30 do dia 31 de outubro, até o encerramento da festa. O internauta poderá acompanhar a festa por meio de link www.tvcultura.com.br/premiojabuti.

Além da transmissão, com cenas dos bastidores e entrevistas com os vencedores e convidados especiais, o hotsite terá uma sala de bate-papo, onde os internautas poderão fazer perguntas a autores e personalidades presentes ao evento. A página eletrônica vai oferecer, ainda, uma galeria de vídeos das edições anteriores, pertencentes ao acervo da TV Cultura, mostrando entrevistas com escritores, editores e personagens famosos que fazem parte da história do prêmio.

Na galeria de fotos, compostas por imagens do acervo da CBL, será possível contemplar os melhores momentos do Jabuti nesses 50 anos, desde quando a cerimônia era realizada na antiga sede da entidade, na avenida Ipiranga, até os anos mais recentes, já na Sala São Paulo. São fotos dos vencedores como Ziraldo, Lygia Fagundes Telles e João Ubaldo Ribeiro e registros históricos como o encontro de Tatiana Belinky com Caio Fernando Abreu.

Reinações com Pippi Meialonga



O jogo de amarelinha




quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Nova regra de ortografia confunde até dicionários

Folha de São Paulo - 27/10/2008 - por Ricardo Westin

Faltando apenas dois meses para que as novas regras ortográficas entrem em vigor no Brasil, nem mesmo os especialistas em língua portuguesa conseguem chegar a um consenso sobre como determinadas palavras serão escritas a partir de 1º de janeiro de 2009. As divergências aparecem nos dicionários Houaiss (Objetiva) e Aurélio (Positivo), nas recém-lançadas versões de bolso, que já contemplam as mudanças ortográficas. O "pára-raios" de hoje, por exemplo, virou "para-raios" no primeiro e "pararraios" no segundo. A lista de diferenças continua. A versão mini do Houaiss grafa "sub-reptício" e "para-lama". Em outra direção, o novo Aurélio traz "subreptício" e "paralama". Prevendo o impasse, antes mesmo do lançamento dos dicionários, a ABL (Academia Brasileira de Letras) tomou para si a difícil missão de dirimir essas e outras dúvidas. A palavra final da entidade deverá sair apenas em fevereiro, quando as novas regras ortográficas já estiverem valendo.
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Dificuldade de publicar livros

está na baixa qualidade dos originais
Abril.com - por Rafael Kato - 28/10/2008
Getty Images

Livros são barrados na leitura especializada

Editoras realizam processo de leitura crítica para garimpar autores talentosos

O escritor argentino Jorge Luís Borges disse certa vez que “publicamos para não passar a vida a corrigir rascunhos; quer dizer, a gente publica um livro para livrar-se dele”. No entanto, as chances de ter os originais mofando na gaveta são muito maiores do que as de se tornar um autor.

Não que as editoras não abram espaços para novos escritores - como podem pensar alguns-, mas elas possuem um sistema que privilegia as boas histórias. Samira Youssef Campedelli, professora da USP e especialista em industrial editorial, fala que muitos são barrados na leitura crítica das obras. “Os leitores críticos – que podem ser membros da sociedade civil, como empresários, professores ou religiosos – fazem a sinopse do livro, quantos personagens existem, se é longo ou repetitivo, qual a faixa etária e se sugeriria alguma mudança”, explica Samira.

Nesse processo, muitos ficam para trás, já que o mercado de ficção é extremamente concorrido. A especialista conta que um dos erros mais comuns é um personagem desaparecer ao logo da história, mudar de nome ou ter apenas uma aparição. [Continua...]

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Além de histórias, há segredos sobre elas?


O projeto Histórias no céu da boca consiste em encontros nos quais autores e ilustradores de LIJ serão entrevistados pelos escritor Hermes Bernardi Jr. O propósito dos encontros é que, igualmente, entrevistador e o público presente possam bater um papo com os autores sobre algumas peculiaridades ao redor da produção e criação de alguns de seus títulos. Que histórias permeiam a história publicada em seus livros?

Histórias no céu da boca é uma realização da AEILIJ-RS (Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil) e terá continuidade ao longo de 2009 com o apoio da distribuidora Aprende Brasil Sul e da AEILIJ (www.aeilij.org.br). Você é nosso convidado. Apareça!

Vitrine Express: África, via Paulus

Dobras da Leitura recebeu...


Mãe-África: mitos, lendas, fábulas e contos, em texto e ilustrações de Celso Sisto.

De Nezite Alencar, Afro-Brasil em cordel, com ilustrações de Robson Araújo.

Ilustrações de Graça Lima para Chico Rei, de Renato Lima.

Cosac Naify em Porto Alegre

Vanessa Gonçalves - Editorial Infantil e Juvenil - 29/10/2008


Formação continuada em Portugal


O Departamento de Estudos Portugueses e Estudos Românicos, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, oferece diversos cursos de formação continuada para professores, educadores, mediadores de leitura e animadores socioculturais, ministrados por Mª Luísa Malato e Mª Rosário Pontes. Entre eles, destacam-se:

De pequenino nasce o leitor. Lugares do livro e da infância no mundo de hoje. O curso visa permitir, a todos quantos se interessam pelo crescimento integral das crianças e dos jovens, uma abordagem mais fecunda e uma maior compreensão da Arte de contar e da Leitura. Privilegiar-se-á a (re)descoberta do prazer de contar e de ler, a par da actualização e do aprofundamento dos conhecimentos na área da literatura oral e escrita para a infância e juventude, alicerce fundamental da formação do carácter do público-alvo. À luz das exigências que são imputadas à Escola actual, como criar estratégias de (re)conto e de (re)leitura? Se os jovens não querem ler, se não gostam de ler, se as suas expressões verbais ou artísticas são tão pobres – é o reino do slogan, do cliché, da
onomatopeia, do gesto desarticulado, do pensamento redutor – é porque muitas vezes são insuficientes e até errados os estímulos que recebem. É neste contexto que a ESCOLA deve ser, cada vez mais, um estímulo para a VIDA, um apelo orientado em torno de uma estrutura axial que permita a criação de um verdadeiro espaço para a LEITURA do EU, dos OUTROS e do MUNDO. Inscrições: de 2 a 19 de dezembro 2008. Realização: de 5 de janeiro a 18 de fevereiro 2009.

Gostas de ler? Eu Também não! (A importância da leitura no ensino). O curso visa fazer face às necessidades sentidas principalmente pelos docentes dos ensinos básico e secundário no que respeita a actualização e o aprofundamento de conhecimentos na área da LEITURA e, muito particularmente, na dos CONTOS. Afinal, como se desenvolve o gosto pela leitura? Que estratégias para a leitura? Haverá um não-livro? E um não-leitor? Conteúdos do programa: 1. O gosto pela LEITURA. 2. Leitura e (des)leitura: o não-livro e o anti-valor. 3. A importância da logoterapia e da biblioterapia. 4. O que contar aos nossos jovens? (Que estratégias utilizar? O que podem e devem os contos encerrar? Qual o seu papel?) 5. O universo anímico dos jovens: que desafios para os educadores? 6. Será que a Leitura transmite valores? 7. O Plano Nacional da Leitura: uma utopia? Inscrições: de 10 a 28 de novembro de 2008. Realização: de 10 de janeiro a 7 de fevereiro 2009.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Vamos para a Feira!

Áurea - Editora Projeto - 29/10/2008

Vitrine Express: 'Nosso' tataravô

Dobras da Leitura recebeu...


De Georgina Martins e Teresa Silva Telles, Meu tataravô era africano, com ilustrações de Maurício Negro e pesquisa iconográfica de Luiz Lopes de Souza. Informações da quarta capa: Numa aula de história, um garotinho de ascendência africana se depara com a vida de martírio e sofrimento que os escravos levaram durante o período da colonização. Em Meu tataravô era africano, [...] o leitor vai desvendar, junto às personagens do livro, uma parte da História do Brasil! As ilustrações de Maurício Negro, pirogravuras colorizadas com pigmentos naturais e anilinas, simbolizam a confluência de culturas que ajudaram a formar a identidade de nosso país.

Encontro Anual do PROLER da Baixada Santista

Estão abertas as inscrições para o Encontro Anual do PROLER da Baixada Santista, realizado pela Coordenação da Universidade Santa Cecília (UNISANTA), pela Casa da Leitura, pela Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, e pelos Ministérios da Educação e da Cultura. O evento acontecerá na Universidade Santa Cecília, rua Cesário Mota, nº 08, Auditório do Bloco E, e o tema a ser debatido será “Formar Leitores: Base para Educação de Qualidade”. As inscrições são obrigatórias e devem ser feitas pelos telefones 3202-7100 Ramal 128 (8h30 às 13h), 3202-7101 das 9h às 12h e das 14h às 21h ou via e-mail proler@unisanta.br

Programação

Dia 12.11.08
8h - Distribuição das pastas
9h - Composição da mesa
Profª Dra. Sílvia Ângela Teixeira Penteado
Reitora da UNISANTA
Profª Dra. Lúcia Maria Teixeira Furlani
Diretora-Presidente da UNISANTA
Eliane Pszczol
Coordenadora Nacional do Proler
10h - Entrega do troféu PROLER
10h30 - Profa. Eva Furnari
Palestra: “Uma reflexão sobre as mudanças do lugar da criança no século XX e a importância da literatura e da arte como instrumento de formação”
Coordenação: Profa. Regina Braga
14h - Profa. Dra. Marisa Lajolo
Palestra: “Monteiro Lobato e suas fábulas : lições para sala de aula" ”
Coordenação: Profa. Vera Machado
15h30 - Café
16h - Apresentação
“Magia, Encanto e Leitura: No mundo encantado de Monteiro Lobato a Turma da Mônica vai ao Sítio.
Escola Municipal José Carlos Buzinaro - Bertioga

Dia 13.11.08
9h - Visitando Machado de Assis
Coordenação: Prof. João Mário Santana
“O início de tudo: a poesia”
Escritora Neiva Pavesi
9h40 - Apresentação do curta-metragem “O Enfermeiro”
(com posterior socialização)
10h15 - Café
10h45 - Performance
“Memórias Póstumas de Brás Cubas”
Alunos da E.E. “Martim Afonso” - São Vicente
(com posterior socialização)
11h45 - Encerramento
Poema: “Soneto de Natal”
Escritora Neiva Pavesi
14h - Oficinas
1 - “Caminhos para a inclusão”, Profa. Suely Costa. Pedagoga, Divulgadora de Programas de Educação para Paz e Valores Humanos
2 - “Quem canta, com a literatura se encanta", Prof. João Mário Santana. Pedagogo e Professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
3 - “A História da Baixada Santista em outras linguagens”, Profa. Ms. Ana Maria Pereira. Mestre em Educação, Professora de Língua Portuguesa e Literatura.
4 - “Haicai: para dizer o suficiente”, Profa. Neiva Pavesi. Escritora
5 - “Motivação é saúde na leitura”, Profa. Dra. Heloisa Carvalho Alves. Educadora de Profissionais da Saúde
6 - “Quem conta um conto...une sabedoria e encanto!”, Profa. Denise Cristina Ganança. Contadora de Histórias
7 - “Alfabetização e letramento”, Profa. Teresa Emilia Giagiulio. Professora Alfabetizadora
8 - “Cinema e a experiência do olhar”, Eduardo Ricci. Jornalista e Designer Audiovisual.
9 - “A inteligência lingüístico-verbal na formação de leitores cidadãos”, Profa. Lucy Godoy. Pedagoga, Profa. de Educação Física, Sexóloga e Terapeuta Floral.
10 - “A leitura: um compromisso de todas as áreas”, Profa. Regina Braga. Professora de Língua e Literatura Portuguesa e Brasileira, formada pela PUC-SP, com especialização em Lingüística e Literatura Brasileira.
11 - "Sou o autor... Escrever brincando, brincando de escrever”, Profa. Louizette Maria Coelho Pinto. Pedagoga com Especialização em Programação Neurolingüística.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Leitura em Debate

Amigos,
Segue convite para o próximo Leitura em Debate: a LIJ, que desta vez terá como tema Os autores de LIJ: escritores e ilustradores. Conto com a participação de todos vocês. Lembrando que quem não puder estar presente na BN, pode assistir o debate em tempo real pelo site www.institutoembratel.org.br. Basta entrar no site às 16hs e clicar em TVPontocom.

Beijos,
Anna Claudia Ramos

Vitrine Express: Vô, cadê você?

Dobras da Leitura recebeu...


De Carmem Fischer, Vô, cadê você?, il. Zozi Mendes — Para se concentrar, entender seus próprios sentimentos e agüentar a dor, Paulinho visualiza mandalas coloridas. Mas elas não conseguem ajudá-lo a descobrir o que aconteceu com seu avô Franchico. É preciso ir para a Suécia para entender que nem sempre as coisas são como queremos que sejam... [texto do catálogo]
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O presidente negro, de Monteiro Lobato

O Globo (via PublishNews) - 25/10/2008 - por Mànya Millen e Rachel Bertol

A coluna No Prelo conta que a onda Barack Obama está dando novo fôlego ao romance O presidente negro, de Monteiro Lobato. Relançado este ano pela Editora Globo na esteira da eleição americana, o livro acaba de chegar à Itália, país que já publicou, nos anos 40, parte de Reinações de Narizinho ("Nasino"). Lá, como cá, Il presidente nero é descrito como uma obra visionária. E não é por menos. Lançado em 1926, o romance é uma ficção científica que se passa nos Estados Unidos de 2228, quando um candidato negro cega à presidência do país por causa de uma divisão do eleitorado branco entre simpatizantes das feministas e, do outro lado, os simpatizantes da causa masculina.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Bartô conquista Prêmio Iberoamericano SM

Bartolomeu Campos de Queirós acabou de ganhar, por unanimidade do júri, o IV Premio Iberoamericano SM de Literatura Infantil e Juvenil, que lhe será entregue em dezembro próximo, durante a Feira do Livro de Guadalajara no México.

Reproduzo abaixo, com algumas alterações, o pequeno texto com o qual — como membro do Júri — o apresentei à imprensa (mexicana), durante a proclamação dos resultados. Acho extremamente importante ampla divulgação do prêmio; se os colegas acharem que o texto abaixo pode ser útil na divulgação, façam o uso que quiserem dele.

Marisa Lajolo . 26.10.2008


2007 © Peter O'Sagae



Bartolomeu Campos de Queirós - o Bartô, como tão carinhosamente é chamado pelos amigos- nasceu há sessenta e quatro anos, numa cidadezinha de Minas Gerais: cidadezinha qualquer, sem mar e sem praias, porém com um mar de montanhas a seu redor. Hoje, Bartô vive em Belo Horizonte.

Sua estréia na literatura deu-se em 1974, com a obra O peixe e o pássaro. Já este seu primeiro livro ganhou de imediato um dos mais importantes prêmios brasileiros para livros infantis: o Selo de Ouro outorgado pela Fundação Nacional Livro Infantil e Juvenil, a seção brasileira do IBBY. Na história, já se fazem presentes os espaços largos, a beleza da vida, o miúdo e do cotidiano de que continua, até hoje, a ocupar-se sua literatura.

Em seus mais de 30 anos de dedicação à literatura, Bartô publicou quase meia centena de livros: alguns estão traduzidos para outras línguas e muitos ganharam prêmios importantes, dentro e fora do Brasil. Alguns títulos dos livros de Bartolomeu já assinalam o caráter exigente, profundamente plástico e sensorial de toda sua obra: Entretantos, Antes e depois, Até passarinho passa, Para ler em silencio, A rosa dos ventos . Outros títulos sublinham a intensa musicalidade de sua literatura. Fruto de exigente trabalho com a linguagem, muitas vezes a obra de Bartô se aproxima dos ritmos da poesia: rimas, trocadilhos e repetições envolvem os leitores: De não em não, O guarda chuva do guarda, Formiga amiga, Pé de sapo e sapato de pato.

Há mais ou menos dez anos, quando a literatura infantil começou a fazer-se presente na universidade brasileira, a obra de Bartolomeu inspirou não poucos mestrados e doutorados . Investigando na produção do escritor mineiro temas como o lúdico, o misterioso, o maravilhoso, ou o sentido do sagrado , os trabalhos universitários testemunham a altíssima qualidade da literatura de Bartô, qualidade que este IV Premio Interamericano SM acaba de ratificar .

Em uma tradição tão rica como a tradição em que se inscreve a literatura infantil brasileira — temos duas escritoras premiadas com o Hans Christian Andersen — o prêmio agora atribuído a Bartolomeu tem uma imensa importância : sublinha, por um lado, a identidade latino-americana da cultura brasileira: como um dos poucos países de nuestra América nos quais o espanhol não é a língua oficial, algumas vezes a ultima flor do Lácio que nos exprime nos separa de nossos irmãos de continente. Por outro lado, o reconhecimento de nossa ibero-americanidade — proclamada e firmada pelo prestigioso prêmio que ora se confere ao autor de Sete Luas e de Ciganos — é uma importante porta para que todos os autores ibero-americanos, e com eles os leitores, viajem do português para o espanhol e vice-versa e assim a literatura contribua cada vez mais para a percepção da beleza das identidades mestiças e em trânsito, como são todas as identidades ibero-americanas.

Parabéns, Bartô !
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Vitrine Express: Carpintaria Literária

Dobras da Leitura recebeu...


De Luciana Wickert, João Pedro carpinteiro, il. Lúcia Brandão — João Pedro, um jovem carpinteiro, recebe uma proposta de trabalho bastante inusitada e passa a questionar as suas escolhas de vida. Para complicar, estranhas coincidências começam a acontecer: pesadelos, imagens de sua infância, frases de seu falecido pai repetidas por outras pessoas... O que significa tudo isso? Que escolhas João Pedro fará? [texto da quarta capa]
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IJME solicita artigos



International Journal of Multicultural Education (IJME) is soliciting reviews of multi-cultural children’s books for its fall issue on Indigenous Cultures, to be published in December. Although there is no deadline for open-themed issues, we recommend submissions to reach us by December 1. All submissions should be sent to mjoseph@rutgers.edu .

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International Journal of Multicultural Education (IJME) está socitando artigos de livros infantis multiculturais para sua edição sobre Culturas Indígenas, que será publicada em dezembro. Apesar de não haver prazo para edições sem temáticas específicas, recomenda-se que os artigos sejam entregues até 1o. de dezembro. Todas as submisssões devem ser enviadas para mjoseph@rutgers.edu .

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

4 livros de capa branca

As últimas resenhas do mês de outubro estão on-line ;-)

Oficina de criação poética na Estação das Letras

"De maneira prática e surpreendente, a oficina pretende mostrar que a literatura mais acontece quando não pensamos que é literatura. Capturar a espontaneidade da conversa e da lembrança."

Prof. Fabrício Carpinejar - Poeta, cronista, jornalista e professor, mestre em Literatura Brasileira pela Ufrgs. Autor, entre outros, de Canalha, Meu Filho, Minha Filha, O Amor Esquece de Começar, Diário de um apaixonado: sintomas de um bem incurável, Porto Alegre e o Dia em que a Cidade Fugiu de Casa e Filhote de Cruz-credo, Um terno de pássaros ao Sul.

Data: Amanhã, 25/10 (sábado) das 14 às 20h
Local: Estação das Letras, na rua Marquês de Abrantes, 177. Ljs 107 e 108, Flamengo, Rio de Janeiro.
Contato: (21) 3237-3947.

Sei por ler e ver...




quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A arte de narrar através da imagem gráfica


Paula Mastroberti ministra a oficina A arte de narrar através da imagem gráfica, durante a Semana do Desenho promovida pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre, de 3 a 7 de novembro. A oficina põe foco não apenas sobre as práticas circunscritas ao ofício de ilustrar, mas também na reflexão sobre o papel da ilustração e do autor-ilustrador junto ao texto literário e ao autor-escritor, como parceiros na produção da obra híbrida. A escritora e ilustradora também pretende abranger o local ocupado pela ilustração, seus limites e possibilidades criativas dentro do objeto gráfico — o livro — e sua inserção no meio cultural.

Informações a respeito de outras oficinas e dos procedimentos para inscrição podem ser obtidas na Secretaria do Centro Municipal de Cultura (Avenida Érico Veríssimo, 307 – Porto Alegre), ou através dos contatos: alivre@smc.prefpoa.com.br, (51) 3289-8057 e 3289.8058.

Vitrine Express: Leituras de escritor

Dobras da Leitura recebeu...

* Clique na foto para saber quem são os autores preferidos de cada leitor ;-)
Informações abaixo extraídas da apresentação de capa.


Em uma festa à fantasia, um misterioso camelo casa com a encantadora de serpentes e arma uma confusão; indignada, uma matriarca octagenária, no dia de seu aniversário, vê sua infeliz descendência e xinga os frutos de seu ventre; escondida de modo improvável, uma carta desafia os métodos de investigação convencionais de um chefe de polícia. Esses são alguns dos contos escolhidos pela premiada Ana Maria Machado.


Arrastada por uma enchente, uma vaca destrói os sonhos de uma família quanto ao futuro da filha mais nova; dois irmãos ociosos, cuja casa é inexplicavelmente invadida, se acuam sem esboçar reação; um jejuador profissional assiste impotente ao declínio de sua arte num mundo onde nada mais apetece. Eis algumas histórias desta antologia de contos organizada por um dos mais destacados ficcionistas brasileiros atuais.


Uma família tranca a mãe doente em um mundo de faz-de-conta para protegê-la; outra às voltas com a memória de um pai avesso ao prazer. Um professor de araque torna-se celebridade; e uma jóia, emprestada e perdida, arruína um casal. Para essa coletânea, Scliar traz ainda histórias de suspense e terror ambientadas nos mais diversos cenários, como os pampas rio-grandenses, as planícies geladas do Canadá e um palácio italiano.

Mais artes e ofícios da Artes e Ofícios

Convite


O livro de Raquel Grabauska, As histórias mais loucas do mundo, com ilustrações de Laura Castilhos foi apresentado em Dobras da Leitura 55 (maio de 2008) » ler resenha.
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O Sapato Falador

Curitiba

Vitrine Express
Dobras da Leitura recebeu...

De Gloria Kirinus, O sapato falador, il. Simone Matias.

Impossível não se emocionar com O sapato falador, que nos leva a época do Era uma vez, mas com um novo formato, focando uma realidade atual e sacudida pelos flagelos do cotidiano. Esta história provoca no leitor de todas as idades o verdadeiro significado de algumas palavras. Entre elas, solidariedade, desapego e liberdade. A leitura deste livro, além de promover uma pedagogia da esperança, tendo como recurso o imaginário, reconhece a unidade integrada pela razão e a fantasia no ser humano. Nesse sentido, aportam no texto diálogos e indagações, que nunca estão demais, principalmente para o menino desta história. [assessoria de imprensa: MGA Comunicações]

Vitrine Express: Pro-Infanti

Dobras da Leitura recebeu...

Três livros de Geraldo Peçanha de Almeida.

Um buraco no meio do céu, il. Paulino Fernandes Marques — Ada é a bruxa que todos nós gostaríamos de conhecer [...] Sua vontade de inovar, sua sede de conquistar e sua vivacidade convencem até mesmo o “dono do céu” que, ao se deparar com tanta garra e com tanto ânimo, permite-lhe viver outras possibilidades: as quase-humanas. Com isso, [...] mostra-nos, ainda, que não podemos cristalizar nossos sentimentos, nem tampouco nossos sonhos, pois assim nos tornaríamos pedras e deixaríamos de ser empreendedores. Ada é a criança que intenta. Ada é o adolescente que prova. Ada é o adulto que escolhe. Ada é a bruxa que poderia facilmente ser nossa melhor amiga. [informações do catálogo]

Para sempre, il. Paulino Fernandes Marques — O livro narra a história de uma menina de 8 anos, que acompanha a separação dos pais, a mudança do pai que se separa da família e vai para uma outra casa, a mudança dela e da mãe para a casa da avó e a adaptação de todos a uma outra vida. As desilusões, as faltas, as alegrias e as tristezas são vivenciadas pela menina de uma forma bastante natural. Ela encara tudo como etapas de uma vida que é vivida em todas as suas dimensões. O que mais chama a atenção no livro é que a menina não sofre com a separação dos pais porque parece que ela entende, mais que ninguém, que "Para Sempre" é para até quando o amor existir dentro do coração. [informações do catálogo]

Eu me chamo Pedro. Você me chama Baleia, il. Rafael Trzeciak CorrêaPedro é um menino como tantos outros existentes por aí, vítima do bulling. Ele sofre por não conseguir se livrar de um dos apelidos que lhe deram. Suas tentativas de agradar os outros não têm limites. Ele não só convida os “amigos” para cear com ele, pensando que isso os tornaria mais amáveis, como também tenta demonstrar que o fato de ser gordo não pode e não deve interferir naquilo que ele é efetivamente – ser humano [...] o final do livro é, na verdade, o início da outra vida do Baleia, aquela em que ele se vê diante de sua própria imagem: a de um homem que foi capaz de usar os eventos de sua vida para lhe servirem como fortalecimento. [informações do catálogo]