Desde 2006 à frente do Plano Nacional do Livro e da Leitura (PNLL), José Castilho Marques Neto entregou o cargo na última quarta-feira fazendo críticas à ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e ao presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), Galeno Amorim. Numa carta enviada à ministra, com quem tenta sem sucesso encontrar-se desde o início do governo Dilma, Castilho questiona a “concentração de toda a gestão da política de leitura na FBN”. A decisão, firmada num decreto ainda a ser assinado pela presidente, subordina o PNLL, responsável pela formulação de políticas e metas na área do livro e da leitura, ao presidente da FBN, que passa a abrigar também a Diretoria do Livro e da Leitura do Ministério da Cultura (MinC). Em entrevista ao Globo, Castilho diz que a concentração de atribuições na FBN é um erro e não existe em outros países.
Ministério rebate acusações
Procurado pelo Globo, o presidente da Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, não quis comentar as críticas de José Castilho Marques Neto. O Ministério da Cultura divulgou uma nota em resposta à carta de demissão de Castilho: “A unificação das políticas de Livro, Leitura e Literatura sob uma mesma área dentro do Ministério da Cultura indica compromisso da atual gestão em fortalecer essa política pública. E entre os órgãos do Sistema MinC é a Fundação Biblioteca Nacional que atua diretamente com esse tema, numa interface evidentemente mais pertinente ao universo dos envolvidos nessa política: escritores, bibliotecários, editores, professores, organizações de fomento à leitura, livreiros etc. Finalmente, não é correto afirmar que um problema de agenda da ministra denote descaso com uma política.
Ministério rebate acusações
Procurado pelo Globo, o presidente da Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, não quis comentar as críticas de José Castilho Marques Neto. O Ministério da Cultura divulgou uma nota em resposta à carta de demissão de Castilho: “A unificação das políticas de Livro, Leitura e Literatura sob uma mesma área dentro do Ministério da Cultura indica compromisso da atual gestão em fortalecer essa política pública. E entre os órgãos do Sistema MinC é a Fundação Biblioteca Nacional que atua diretamente com esse tema, numa interface evidentemente mais pertinente ao universo dos envolvidos nessa política: escritores, bibliotecários, editores, professores, organizações de fomento à leitura, livreiros etc. Finalmente, não é correto afirmar que um problema de agenda da ministra denote descaso com uma política.
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