quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Pé na bola, mãos no teclado...


Na Dobraverde deste mês, Paula Mastroberti pesa as diversas condicionantes históricas que tem caracterizado (ou estigmatizado) a literatura infantil e juvenil. Entre elas, evidentemente, a temática escolhida pelo autor não se configura como um elemento suficiente para distinguir a literatura destinada a adultos ou crianças. E esta idéia me é inteiramente necessária para colar duas rápidas informações — primeiramente, recorte do recorte, recruto a nota compilada pelo Publishnews, na última semana.

Um craque no Maracanã
O Globo - 14/02/2008 - por Ancelmo Gois

Mestre Luis Fernando Verissimo, camisa 10 da escrita, visitou o Maracanã, terça (12/02), depois, acredite, de 45 anos sem pisar no estádio. Foi uma visita do coração. Nosso coleguinha maior foi buscar inspiração para um texto que publicará num livro do canal Premiére Futebol Clube, do Sportv. Segundo Ancelmo Gois, Verissimo, torcedor do Internacional de Porto Alegre, recordou a última vez em que esteve no Maraca. Foi no dia 16 de novembro de 1963, quando viu o Santos de Pelé ser campeão mundial na final contra o Milan (1 a 0).
No campo das letras para crianças, é a escritora Sandra Pina quem comemora o gol, pois é autora do livro E assim surgiu o Maracanã, lançado no final de 2006, pela DCL. Com ilustrações de Marcelo D’Salete, o título foi comentado pela escritora Flávia Savary nas páginas do Trevo de Leituras, promovido pela AEI-LIJ: 16 de julho de 1950: a data que tinha tudo para ser memorável, não só para o menino que realizava o antigo sonho como para toda a pátria de chuteiras, tornou-se, em questão de instantes, amargo pesadelo. E aqui cabe acrescentar um tento a mais no placar de Sandra, assinalando a marca indelével de quem domina seu ofício. Palavra, lendo a passagem que narra a derrota do Brasil para o Uruguai, não pude deixar de me emocionar. Leia mais »

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