Blog da Semana, 13/7/2007 - post de Luís Antônio Giron
Eu me pergunto do que os potterofrênicos gostam mais, o livro ou o filme (...) Talvez o sucesso faça parte do pacote suspense, por causa do lançamento de Harry Potter and the Deathly Hallows, em 21 de julho. Minha impressão, porém, é de que o filme é naturalmente mais popular que o livro (...) o interesse real de Harry é mais a história do que a experiência da leitura. Daí os pottermaníacos ficarem só pensando se o herói vai morrer ou não, se Dumbledore volta etc. etc. Acho esse tipo de discussão inútil. Os “spoilers” vencem sempre nesse embate.
Entre letras e lágrimas
Por Marta Morais da Costa
"À meia-noite de sábado chegou às livrarias do país o mais recente volume da série do bruxinho: Harry Potter e o enigma do príncipe. A televisão mostrou que, na ânsia por comprar o volume, crianças, adolescentes e adultos se acotovelavam na porta de entrada e no interior de uma livraria (...) A imagem televisiva mostrou, para todo o Brasil, uma adolescente aos prantos, exageradamente comovida, por haver conseguido o seu exemplar. A reação emocional da menina ultrapassava o fato que a motivara. Para quem, como eu, tem apregoado a importância cultural e interpessoal do livro, essa crise de choro poderia representar o clímax da paixão pelo livro. Mas é exatamente por isso que as lágrimas abundantes (...) provocaram em mim a sensação de que aquela não era, definitivamente, a forma de relação afetiva com o livro" (in: Mapa do mundo, Editora Leitura, 2006: 79).
Eu me pergunto do que os potterofrênicos gostam mais, o livro ou o filme (...) Talvez o sucesso faça parte do pacote suspense, por causa do lançamento de Harry Potter and the Deathly Hallows, em 21 de julho. Minha impressão, porém, é de que o filme é naturalmente mais popular que o livro (...) o interesse real de Harry é mais a história do que a experiência da leitura. Daí os pottermaníacos ficarem só pensando se o herói vai morrer ou não, se Dumbledore volta etc. etc. Acho esse tipo de discussão inútil. Os “spoilers” vencem sempre nesse embate.
Entre letras e lágrimas
Por Marta Morais da Costa
"À meia-noite de sábado chegou às livrarias do país o mais recente volume da série do bruxinho: Harry Potter e o enigma do príncipe. A televisão mostrou que, na ânsia por comprar o volume, crianças, adolescentes e adultos se acotovelavam na porta de entrada e no interior de uma livraria (...) A imagem televisiva mostrou, para todo o Brasil, uma adolescente aos prantos, exageradamente comovida, por haver conseguido o seu exemplar. A reação emocional da menina ultrapassava o fato que a motivara. Para quem, como eu, tem apregoado a importância cultural e interpessoal do livro, essa crise de choro poderia representar o clímax da paixão pelo livro. Mas é exatamente por isso que as lágrimas abundantes (...) provocaram em mim a sensação de que aquela não era, definitivamente, a forma de relação afetiva com o livro" (in: Mapa do mundo, Editora Leitura, 2006: 79).
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