Primeira sessão pública do Prêmio Jabuti define 200 selecionados para a próxima etapa
A abertura dos envelopes e a contagem dos votos serão realizadas na Câmara Brasileira do Livro, na quinta feira (28), com sessão aberta ao público.
Mais de 2 mil inscritos participaram desta primeira fase.
Na próxima quinta-feira (28), a partir das 10h, os mais de dois mil inscritos no Prêmio Jabuti saberão quem segue na disputa pelas melhores obras publicadas em 2007. A primeira sessão pública acontece na sede da Câmara Brasileira do Livro (Rua Cristiano Viana, 91 – Pinheiros), com a abertura dos envelopes e contagem dos votos.
Para a edição deste ano, o mais tradicional prêmio da literatura brasileira recebeu 2.141 inscrições nas 20 categorias, superando as expectativas da comissão organizadora. O total de inscritos em 2008 ultrapassou as 2.052 publicações que participaram do Prêmio no ano passado. A premiação total do Jabuti 2008 é de R$ 120 mil, sendo que o primeiro lugar de cada uma das 20 categorias recebe R$ 3 mil. Os autores dos melhores livros do ano de Ficção e Não-Ficção recebem R$ 30 mil cada um.
Na primeira sessão pública, as 10 obras mais votadas em cada categoria seguem para a segunda etapa, de acordo com os critérios da comissão julgadora, formada por três jurados por categoria. A segunda sessão pública ocorre no dia 23 de setembro, quando serão conhecidos os três vencedores de cada uma das 20 categorias que concorrem ao Prêmio. Como prevê o regulamento, os melhores livros do ano nas categorias Ficção e Não-Ficção só serão conhecidos na cerimônia de entrega das estatuetas, no dia 31 de outubro, na Sala São Paulo.
Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro, destaca que, nesses 50 anos, o Jabuti transformou-se num espaço democrático para promoção do que há de melhor na cena literária brasileira, divulgando grandes escritores e lançando aqueles que ainda não são conhecidos do público. “O Jabuti homenageia os diversos segmentos e todas as áreas de produção de um livro, desde a melhor capa, passando pela ilustração e projeto gráfico, até a melhor obra. Por isso, o Prêmio tornou-se um autêntico patrimônio cultural brasileiro, reconhecido por todos que têm no livro um objeto de paixão“.
Mudando para melhor
Ao longo desses 50 anos, o Jabuti passou por uma série de mudanças. Nos primeiros anos, tudo era mais informal: não havia premiação em dinheiro e os jurados eram voluntários. Do começo dos anos 1990 para cá, surgiram várias novidades: o júri passou a ser remunerado e o nome de seus membros só é divulgado na noite de entrega das estatuetas; a apuração dos votos acontece em sessões abertas ao público e à imprensa. Além disso, foi implementada a inscrição on-line, que dinamizou os processos em todas as etapas, e criou-se o Guia de Orientação aos Jurados, que indica os parâmetros de avaliação e pontuação.
“Essas mudanças aumentaram ainda mais a credibilidade do Prêmio junto ao mercado, o que pode ser visto pelo número de inscritos em 2008. Nada melhor do que chegar aos 50 anos com o reconhecimento do mercado editorial e dos autores”, destaca José Luiz Goldfarb, curador do Prêmio.
História
O Jabuti foi criado em 1958 por Edgard Cavalheiro, então presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), com o objetivo de prestigiar e difundir o trabalho de escritores, editores, livreiros, ilustradores e gráficos, nos moldes do que se fazia em vários países da Europa. O jabuti é um animal que se caracteriza pela paciência e tenacidade, por isso foi escolhido para simbolizar a atividade dos nossos profissionais do livro.
A primeira cerimônia de entrega do Prêmio Jabuti aconteceu no fim de 1959, no auditório da CBL, e Jorge Amado foi o vencedor, com o romance “Gabriela, Cravo e Canela”. Nesses 50 anos, o Jabuti recompensou autores como Carlos Drummond de Andrade, Ferreira Gullar, Celso Furtado, João Cabral de Melo Neto, Nélida Piñon, João Ubaldo Ribeiro, Ruy Castro, Milton Hatoum, Lygia Fagundes Telles, Cecília Meirelles, Otto Maria Carpeaux, Celso Lafer, Gilberto Freyre, Dalton Trevisan, Antonio Candido, Cassiano Ricardo, Milton Santos, Ruth Rocha, Haroldo de Campos, Raduan Nassar, Paulo Duarte, Charles Kiefer entre muitos outros.
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Mais de 2 mil inscritos participaram desta primeira fase.
Na próxima quinta-feira (28), a partir das 10h, os mais de dois mil inscritos no Prêmio Jabuti saberão quem segue na disputa pelas melhores obras publicadas em 2007. A primeira sessão pública acontece na sede da Câmara Brasileira do Livro (Rua Cristiano Viana, 91 – Pinheiros), com a abertura dos envelopes e contagem dos votos.
Para a edição deste ano, o mais tradicional prêmio da literatura brasileira recebeu 2.141 inscrições nas 20 categorias, superando as expectativas da comissão organizadora. O total de inscritos em 2008 ultrapassou as 2.052 publicações que participaram do Prêmio no ano passado. A premiação total do Jabuti 2008 é de R$ 120 mil, sendo que o primeiro lugar de cada uma das 20 categorias recebe R$ 3 mil. Os autores dos melhores livros do ano de Ficção e Não-Ficção recebem R$ 30 mil cada um.
Na primeira sessão pública, as 10 obras mais votadas em cada categoria seguem para a segunda etapa, de acordo com os critérios da comissão julgadora, formada por três jurados por categoria. A segunda sessão pública ocorre no dia 23 de setembro, quando serão conhecidos os três vencedores de cada uma das 20 categorias que concorrem ao Prêmio. Como prevê o regulamento, os melhores livros do ano nas categorias Ficção e Não-Ficção só serão conhecidos na cerimônia de entrega das estatuetas, no dia 31 de outubro, na Sala São Paulo.
Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro, destaca que, nesses 50 anos, o Jabuti transformou-se num espaço democrático para promoção do que há de melhor na cena literária brasileira, divulgando grandes escritores e lançando aqueles que ainda não são conhecidos do público. “O Jabuti homenageia os diversos segmentos e todas as áreas de produção de um livro, desde a melhor capa, passando pela ilustração e projeto gráfico, até a melhor obra. Por isso, o Prêmio tornou-se um autêntico patrimônio cultural brasileiro, reconhecido por todos que têm no livro um objeto de paixão“.
Mudando para melhor
Ao longo desses 50 anos, o Jabuti passou por uma série de mudanças. Nos primeiros anos, tudo era mais informal: não havia premiação em dinheiro e os jurados eram voluntários. Do começo dos anos 1990 para cá, surgiram várias novidades: o júri passou a ser remunerado e o nome de seus membros só é divulgado na noite de entrega das estatuetas; a apuração dos votos acontece em sessões abertas ao público e à imprensa. Além disso, foi implementada a inscrição on-line, que dinamizou os processos em todas as etapas, e criou-se o Guia de Orientação aos Jurados, que indica os parâmetros de avaliação e pontuação.
“Essas mudanças aumentaram ainda mais a credibilidade do Prêmio junto ao mercado, o que pode ser visto pelo número de inscritos em 2008. Nada melhor do que chegar aos 50 anos com o reconhecimento do mercado editorial e dos autores”, destaca José Luiz Goldfarb, curador do Prêmio.
História
O Jabuti foi criado em 1958 por Edgard Cavalheiro, então presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), com o objetivo de prestigiar e difundir o trabalho de escritores, editores, livreiros, ilustradores e gráficos, nos moldes do que se fazia em vários países da Europa. O jabuti é um animal que se caracteriza pela paciência e tenacidade, por isso foi escolhido para simbolizar a atividade dos nossos profissionais do livro.
A primeira cerimônia de entrega do Prêmio Jabuti aconteceu no fim de 1959, no auditório da CBL, e Jorge Amado foi o vencedor, com o romance “Gabriela, Cravo e Canela”. Nesses 50 anos, o Jabuti recompensou autores como Carlos Drummond de Andrade, Ferreira Gullar, Celso Furtado, João Cabral de Melo Neto, Nélida Piñon, João Ubaldo Ribeiro, Ruy Castro, Milton Hatoum, Lygia Fagundes Telles, Cecília Meirelles, Otto Maria Carpeaux, Celso Lafer, Gilberto Freyre, Dalton Trevisan, Antonio Candido, Cassiano Ricardo, Milton Santos, Ruth Rocha, Haroldo de Campos, Raduan Nassar, Paulo Duarte, Charles Kiefer entre muitos outros.
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