Resumo do Cenário
Desde março, os tchecos discutem o visual amebóide da bolha futurista com um grande-olho-de-vidro-observando-a-cidade da nova Biblioteca Nacional a ser construída sobre a Planície de Letná, de Praga. Concebida pelo arquiteto Jan Kaplicky, a obra deverá ficar pronta em 2010, passando a dividir o acervo de 350 mil livros com o antigo Klementinum, onde funciona a sede da Biblioteca Nacional da República Tcheca até hoje. A polêmica que lá se vive contra a expansiva forma verde e roxa põe em risco a própria viabilidade do prédio, incluindo objeções estéticas do Presidente do país, Vaclav Klaus, mas não diz respeito apenas à quebra da monotonia histórica dos telhados de cerâmica. A crítica tem apontado ainda a dificuldade de acesso, a partir dos transportes públicos, e alguns aspectos de seu futuro funcionamento.
O projeto da nova biblioteca prevê que os livros permaneçam armazenados em compartimentos no subsolo e, quando uma obra for solicitada, subirá por um elevador até as mãos do leitor, entre três e cinco minutos, no máximo. Apesar de certa contrariedade a esse sistema, é o que vem sendo adotado por grandes bibliotecas de todo o mundo como uma medida de conservação e preservação dos acervos. Outro ponto relevante das discussões é a divisão do acervo que, desde o século XVI, tem sido reunido no Klementinum, que inclui, entre livros, importantes manuscritos medievais. A Diretora da Biblioteca Nacional, Bohdana Stoklasova, tem explicado à imprensa a falta de espaço para as novas aquisições que não encontram mais lugar nas estantes e não chegam aos usuários; muitos livros nem foram catalogados e permanecem em um repositório à parte, em Hostivar. A nova Biblioteca Nacional da República Tcheca irá, de fato, acolher obras do acervo correspondente ao século XIX e as demais coleções mais recentes. “Claro que para alguns países o século XIX é a parte histórica de seu acervo”, conclui Stoklasova, “mas nossas coleções são muito antigas, então o século XIX pertence à parte nova do acervo.”
Nesta semana, os brasileiros teriam motivos para começar a discutir algo que está além do visual da nova Biblioteca Nacional construída no Planalto Central, de Brasília. Concebida pelo arquiteto Oscar Niemeyer, nos idos de 1957, a obra ficou pronta em 2006, mas não divide acervo com a antiga sede no Rio de Janeiro. Pensando nas palavras de Bohdana Stoklasova, a nova Biblioteca Nacional poderia receber o acervo de obras reunidas a partir da década de 1960, ano da inauguração da nova capital federal. A polêmica contra o compacto pavilhão retangular, que pode abrigar 250 mil livros, diz respeito ainda a outras questões.
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O projeto da nova biblioteca prevê que os livros permaneçam armazenados em compartimentos no subsolo e, quando uma obra for solicitada, subirá por um elevador até as mãos do leitor, entre três e cinco minutos, no máximo. Apesar de certa contrariedade a esse sistema, é o que vem sendo adotado por grandes bibliotecas de todo o mundo como uma medida de conservação e preservação dos acervos. Outro ponto relevante das discussões é a divisão do acervo que, desde o século XVI, tem sido reunido no Klementinum, que inclui, entre livros, importantes manuscritos medievais. A Diretora da Biblioteca Nacional, Bohdana Stoklasova, tem explicado à imprensa a falta de espaço para as novas aquisições que não encontram mais lugar nas estantes e não chegam aos usuários; muitos livros nem foram catalogados e permanecem em um repositório à parte, em Hostivar. A nova Biblioteca Nacional da República Tcheca irá, de fato, acolher obras do acervo correspondente ao século XIX e as demais coleções mais recentes. “Claro que para alguns países o século XIX é a parte histórica de seu acervo”, conclui Stoklasova, “mas nossas coleções são muito antigas, então o século XIX pertence à parte nova do acervo.”
Nesta semana, os brasileiros teriam motivos para começar a discutir algo que está além do visual da nova Biblioteca Nacional construída no Planalto Central, de Brasília. Concebida pelo arquiteto Oscar Niemeyer, nos idos de 1957, a obra ficou pronta em 2006, mas não divide acervo com a antiga sede no Rio de Janeiro. Pensando nas palavras de Bohdana Stoklasova, a nova Biblioteca Nacional poderia receber o acervo de obras reunidas a partir da década de 1960, ano da inauguração da nova capital federal. A polêmica contra o compacto pavilhão retangular, que pode abrigar 250 mil livros, diz respeito ainda a outras questões.
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