Tema: Leitura, Cultura e Infância – Monteiro Lobato
Impossível falar em cultura e infância brasileiras sem se referir a Monteiro Lobato — a sua obra permeia o imaginário das crianças e revela a sua força/presença junto às gerações nascidas ao longo do século XX e XXI. A sua influência, inclusive, ultrapassa a de um escritor de obras infantis, chegando à esfera das decisões políticas e à evolução da indústria editorial no Brasil. Antes de tudo um nacionalista, defensor das riquezas brasileiras, polêmico, anticonvencional e contestador a respeito dos rumos do país, Lobato é figura exponencial na nossa história, merecendo, por isso mesmo, ser sempre reverenciado.
O ano de 2008 assinala os 60 anos da morte de Monteiro Lobato. Não apenas por isso, mas também considerando a magnitude de Lobato, a sua vasta obra merece ser tematizada e discutida no sentido de reiterar o seu papel no adensamento da cultura brasileira e iluminar, pela reflexão, aspectos que podem ser descobertos e/ou ressignificados no momento presente. No Brasil, país onde contrastes persistem, Jeca Tatu assumiu outras facetas... Narizinho, infelizmente, ainda não atinge a totalidade da infância brasileira em função da reiteração de desníveis econômicos e injustiças sociais...
A produção cultural para a infância, no período pós-Lobato, sem dúvida cresceu e se diversificou exponencialmente, oferecendo cardápio variado para as crianças brasileiras. Entretanto, dentro desse cardápio existe muito lixo, muitos produtos que tão apenas atendem às necessidades de movimentação do comércio cultural, sem nenhum respeito ou comprometimento com o imaginário infantil ou com as necessidades de ser/existir das novas gerações.
Dessa forma, trazer a obra lobatiana do passado para o presente poderá também significar alguns cuidados que devem ser tomados na produção de obras - literárias, televisivas, cinematográficas, teatrais, etc. - para as crianças e jovens, desenvolvendo critérios objetivos para a análise do universo de produções infanto-juvenis em nosso país.
Finalmente, e não menos importante, havemos que enfatizar o empenho de Monteiro Lobato para fazer do Brasil um país de leitores. A famosa e poderosa expressão "Um país se faz com homens e livros", reiteradamente citada nas reflexões sobre a cultura letrada brasileira, deixa transparecer o valor que o escritor atribuía ao livro e, portanto, à leitura como fonte de cultura.
DESTAQUES DO PROGRAMA
Palestra: "Lobato e a formação do leitor infantil brasileiro"
Convidado: Marisa Lajolo (Universidade Presbiteriana Mackenzie)
Moderador: Heitor Gribl, ALB.
Palestra: "Por que ler e indicar a leitura do universo lobatiano na atualidade?"
Convidada: Regina Zilberman (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
Moderador: Ezequiel Theodoro da Silva, ALB
Mesa Redonda: "A presença e o significado de Monteiro Lobato para a infância brasileira"
Coordenadora: Norma Sandra de Almeida Ferreira (FE/Unicamp-ALLE e ALB)
Convidadas: Cristina Bruzzo (FE-Unicamp),
Maria Alice Coelho (Assessora de Português da Escola Comunitária de Campinas)
e Maria das Dores Soares Maziero (Secretaria da Educação de Paulínia)
INFORMAÇÕES GERAIS
Local: Centro de Convenções da UNICAMP
Data: 17 de Setembro de 2008 (quarta-feira)
Horário: 8h30 às 17h00
INSCRIÇÕES GRATUITAS:
www.cori.unicamp.br/foruns/magis/foruns_magis.php
*
Impossível falar em cultura e infância brasileiras sem se referir a Monteiro Lobato — a sua obra permeia o imaginário das crianças e revela a sua força/presença junto às gerações nascidas ao longo do século XX e XXI. A sua influência, inclusive, ultrapassa a de um escritor de obras infantis, chegando à esfera das decisões políticas e à evolução da indústria editorial no Brasil. Antes de tudo um nacionalista, defensor das riquezas brasileiras, polêmico, anticonvencional e contestador a respeito dos rumos do país, Lobato é figura exponencial na nossa história, merecendo, por isso mesmo, ser sempre reverenciado.
O ano de 2008 assinala os 60 anos da morte de Monteiro Lobato. Não apenas por isso, mas também considerando a magnitude de Lobato, a sua vasta obra merece ser tematizada e discutida no sentido de reiterar o seu papel no adensamento da cultura brasileira e iluminar, pela reflexão, aspectos que podem ser descobertos e/ou ressignificados no momento presente. No Brasil, país onde contrastes persistem, Jeca Tatu assumiu outras facetas... Narizinho, infelizmente, ainda não atinge a totalidade da infância brasileira em função da reiteração de desníveis econômicos e injustiças sociais...
A produção cultural para a infância, no período pós-Lobato, sem dúvida cresceu e se diversificou exponencialmente, oferecendo cardápio variado para as crianças brasileiras. Entretanto, dentro desse cardápio existe muito lixo, muitos produtos que tão apenas atendem às necessidades de movimentação do comércio cultural, sem nenhum respeito ou comprometimento com o imaginário infantil ou com as necessidades de ser/existir das novas gerações.
Dessa forma, trazer a obra lobatiana do passado para o presente poderá também significar alguns cuidados que devem ser tomados na produção de obras - literárias, televisivas, cinematográficas, teatrais, etc. - para as crianças e jovens, desenvolvendo critérios objetivos para a análise do universo de produções infanto-juvenis em nosso país.
Finalmente, e não menos importante, havemos que enfatizar o empenho de Monteiro Lobato para fazer do Brasil um país de leitores. A famosa e poderosa expressão "Um país se faz com homens e livros", reiteradamente citada nas reflexões sobre a cultura letrada brasileira, deixa transparecer o valor que o escritor atribuía ao livro e, portanto, à leitura como fonte de cultura.
DESTAQUES DO PROGRAMA
Palestra: "Lobato e a formação do leitor infantil brasileiro"
Convidado: Marisa Lajolo (Universidade Presbiteriana Mackenzie)
Moderador: Heitor Gribl, ALB.
Palestra: "Por que ler e indicar a leitura do universo lobatiano na atualidade?"
Convidada: Regina Zilberman (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
Moderador: Ezequiel Theodoro da Silva, ALB
Mesa Redonda: "A presença e o significado de Monteiro Lobato para a infância brasileira"
Coordenadora: Norma Sandra de Almeida Ferreira (FE/Unicamp-ALLE e ALB)
Convidadas: Cristina Bruzzo (FE-Unicamp),
Maria Alice Coelho (Assessora de Português da Escola Comunitária de Campinas)
e Maria das Dores Soares Maziero (Secretaria da Educação de Paulínia)
INFORMAÇÕES GERAIS
Local: Centro de Convenções da UNICAMP
Data: 17 de Setembro de 2008 (quarta-feira)
Horário: 8h30 às 17h00
INSCRIÇÕES GRATUITAS:
www.cori.unicamp.br/foruns/magis/foruns_magis.php
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Excelente programação com expoentes da crítica literária e pesquisadoras da história da literatura em geral.
ResponderExcluirProfªAda Maria Machado Guimarães
Docente de Literaturas(Infanto-Juvenil e Sul-Rio-Grandense) e Coordenadora do Curso de letras de Bagé (RS),na URCAMP.Mestre em Letras pela PUCRS