Leya

Coluna Mônica Bergamo, Folha de São Paulo, 26 set. 2008.

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O grupo português Leya, que fez recentemente um arrastão em Portugal e comprou 13 editoras no país, além de se instalar em Moçambique e Angola, acaba de contratar Pascoal Soto, ex-diretor da Planeta, para implantar a área editorial no Brasil. O Leya ambiciona se tornar o maior grupo editorial de língua portuguesa do mundo.

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Pascoal, que tinha deixado a Planeta e estava indo para a Ediouro, foi "capturado" no meio do caminho pelo Leya e é o primeiro funcionário do grupo no Brasil. Ele tem no currículo best-sellers como "1808", de Laurentino Gomes, e "O Mago", de Fernando Morais.

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A expectativa do mercado é que o Leya anuncie, em breve, a aquisição de editoras brasileiras. Um dos alvos preferenciais do grupo é a Record; há interesse também na Ática e na Rocco. A Companhia das Letras já declinou das propostas feitas pelos portugueses. Na Europa e na África o grupo controla hoje as editoras ASA, Caderno, Caminho, Dom Quixote, Gailivro, Livros d'Hoje, Lua de Papel, Ndjira (Moçambique), Nova Gaia, Nzila (Angola), Oceanos e Texto.