sábado, 23 de maio de 2009

Saiu Prêmio FNLIJ: o Melhor para a Criança

Desde 1974, a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) concede anualmente o Prêmio FNLIJ: o Melhor para a Criança. A iniciativa tem o objetivo de, além de identificar e dar publicidade aos melhores títulos editados para esse público, estimular o trabalho de profissionais do mercado editorial e incrementar a produção de livros de qualidade no Brasil.

Composto por cerca de 30 especialistas de todas as regiões do Brasil, seu juri é formado por pedagogos, críticos literários, promotores de leitura, que analisam os concorrentes considerando "a originalidade do texto, a originalidade da ilustração, o uso artístico e competente da língua e do traço, a qualidade das traduções, considerando o conceito de objeto-livro, que inclui o projeto editorial e gráfico". (vide Regulamento)

Nesta semana, saiu a lista dos premiados 2009, produção 2008. Entre eles, encontramos grandes lançamentos do ano, como O guarda-chuva do vovô, escrito pela autora revelação Carolina Moreyra e ilustrado por Odilon Moraes (veja aqui o que os Roedores de Livros andaram dizendo sobre ele), O livro inclinado, de Peter Newell (trad. de Alípio Franca Neto), clássico da literatura infantil internacional de 1910, lançado finalmente no Brasil pela Cosac&Naify, e Zoo, com frases de Guimarães Rosa e ilustrações de Roger Mello, cujo projeto gráfico nos faz repensar os padrões de leitura do suporte.

Vale a pena conferir o PDF com a lista dos premiados 2009 e, por que não?, a lista completa com o histórico da premiação desde seus primórdios, quando era formada apenas pela categoria "Criança".

2 comentários:

  1. Hoje eu vi "O guarda-chuva do vovô". Fiquei tão emocionada que me vi chorosa ali mesmo, de pé, na livraria. Lindo!
    ;o)

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  2. Pude conhecer, enfim, o livro "O guarda-chuva do vovô", de Carolina Moreyra, que recebeu o prêmio "O melhor para criança" da FNLIJ. Que decepção! Pelas belíssimas ilustrações do Odilon Moraes, o livro merecia. Pelo projeto gráfico, tanto faz. O texto, entretanto, não é nada inovador, tem uma linguagem bastante simples e chega a ser, em algumas passagens, incoerente. A sinopse reforça uma leitura possível, mesmo sendo inconsistente. Não entendi, sinceramente, por que esse livro ganhou o prêmio. Será que foi pela sinopse, que é melhor do que a narrativa? Será que foi pelas maravilhosas ilustrações? Alguém pode me explicar?

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