Neide Medeiros Santos percorre viagens de letra à estrada e, em sua dupla-bagagem a cada dia mais, mais amigos vão sendo acolhidos. Com ela, nos idos de 1996, aprendi histórias e mistérios de pavão, de Sazafrás levando mocinhas embora (com o livro de Haroldo Bruno, O misterioso rapto de Flor-do-Sereno, 1979) e córdeis para menino (com o livro de Marcos Accioly, Guriatã, 1982). Em sua oficina, produzimos acrósticos e, nas voltas que este mundo dá, tenho a sorte de seguir com Neide em onze linhas de rima. Às vezes, ela me conta, às vezes um pássaro apronta...
Foi em março de 2007 que uma nova surpresa chegou, com letra miúda um tanto tremida, mas buscando o capricho de desenho: dentro do envelope, um livro de sonetos e três folhas soltas contendo uma carta do poeta Paulo Nunes Batista, uma página com Quatro décimas num soco, mais outra de sextilhas compondo a Canção de Guriatã. Compartilho agora essa estrada de leituras que intimamente desdobram uma história de amizade:
Paulo Nunes Batista nasceu em João Pessoa (PB), mas mora em Anapólis (GO), possui onze livros publicados, mais de 150 folhetos e folhas voltantes, e é filho do grande poeta popular Francisco das Chagas Batista, cultivando o gênero do cordel com mestria. Na Canção de Guriatã, ele nos presenteia com doze diferentes rimas pelas doze estrofes de seu cordel.
Obrigado, Paulo,
o verdadeiro guri atando o canto!
* Foto: Jornal de Poesia / Revista Agulha
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Foi em março de 2007 que uma nova surpresa chegou, com letra miúda um tanto tremida, mas buscando o capricho de desenho: dentro do envelope, um livro de sonetos e três folhas soltas contendo uma carta do poeta Paulo Nunes Batista, uma página com Quatro décimas num soco, mais outra de sextilhas compondo a Canção de Guriatã. Compartilho agora essa estrada de leituras que intimamente desdobram uma história de amizade:
Paulo Nunes Batista nasceu em João Pessoa (PB), mas mora em Anapólis (GO), possui onze livros publicados, mais de 150 folhetos e folhas voltantes, e é filho do grande poeta popular Francisco das Chagas Batista, cultivando o gênero do cordel com mestria. Na Canção de Guriatã, ele nos presenteia com doze diferentes rimas pelas doze estrofes de seu cordel.
Obrigado, Paulo,
o verdadeiro guri atando o canto!
* Foto: Jornal de Poesia / Revista Agulha
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