PublishNews - 29/10/2007 - por André de Lima, de P. Alegre
O II Seminário de Planos Nacionais do Livro e Leitura no Mercosul, realizado concomitantemente às feiras de Porto Alegre e Santiago do Chile, levou um banho de realidade da professora Tânia Rösing, organizadora da Jornada de Literatura de Passo Fundo.
Convidada para comentar as breves apresentações dos participantes da mesa "Os autores, os editores, e os livreiros nos Planos Nacionais do Livro e Leitura", no último sábado, 27/10, Tânia não deixou por menos. Se o escritor Moacyr Scliar lembrou a importância da aproximação do escritor com o público, a professora passofundense foi categórica: "Mas tem de preparar o público, que tem de ter lido o livro; sem isto não vale nada", afirmou.
Tania ainda aproveitou seu comentário sobre a fala de Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro, para cobrar maior ação das editoras na promoção da leitura. E, ao cobrar o 1% do faturamento que o setor editorial se comprometeu a contribuir, ainda no processo de desoneração de 2004, ela foi categórica: "O fundo está sem fundo".
Já quando comentou os dados trazidos por Waldir da Silveira, presidente da Câmara Rio-grandense do Livro, que afirmam que há 70% de analfabetos funcionais no Rio Grande do Sul, Tânia lembrou o papel dos professores no processo de criação de leitores. "Não adianta evento internacional se não houver apoio aos professores. E hoje o professor tem de escolher entre comer e comprar livros."
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O II Seminário de Planos Nacionais do Livro e Leitura no Mercosul, realizado concomitantemente às feiras de Porto Alegre e Santiago do Chile, levou um banho de realidade da professora Tânia Rösing, organizadora da Jornada de Literatura de Passo Fundo.
Convidada para comentar as breves apresentações dos participantes da mesa "Os autores, os editores, e os livreiros nos Planos Nacionais do Livro e Leitura", no último sábado, 27/10, Tânia não deixou por menos. Se o escritor Moacyr Scliar lembrou a importância da aproximação do escritor com o público, a professora passofundense foi categórica: "Mas tem de preparar o público, que tem de ter lido o livro; sem isto não vale nada", afirmou.
Tania ainda aproveitou seu comentário sobre a fala de Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro, para cobrar maior ação das editoras na promoção da leitura. E, ao cobrar o 1% do faturamento que o setor editorial se comprometeu a contribuir, ainda no processo de desoneração de 2004, ela foi categórica: "O fundo está sem fundo".
Já quando comentou os dados trazidos por Waldir da Silveira, presidente da Câmara Rio-grandense do Livro, que afirmam que há 70% de analfabetos funcionais no Rio Grande do Sul, Tânia lembrou o papel dos professores no processo de criação de leitores. "Não adianta evento internacional se não houver apoio aos professores. E hoje o professor tem de escolher entre comer e comprar livros."
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