PublishNews - 26/03/2010 - por Roney Cytrynowicz
Jornais de cultura e de literatura, sites de letras e de livrarias e colunas de escritores e de críticos estão repletos de listas indicando os clássicos da ficção e os livros mais importantes para ser um “bom” leitor. Estas listas são interessantes e úteis, mas também monótonas e repetitivas. Dificilmente abrem espaço para títulos fora do cânone da “boa literatura” e, portanto, pouco dizem sobre como de fato nos tornamos leitores na infância e na juventude. Nossa formação como leitores raramente começa pelos clássicos. Chegar a tais leituras exige um percurso que passa pelo prazer de ler e pelo trabalho de elaborar o que é literatura, qualquer que seja a sua acepção.
A seguir publico uma lista que está longe de ser uma relação dos “melhores” ou dos “mais recomendáveis” livros de ficção. E muitos menos dos “clássicos”. É apenas uma sincera lista dos livros que me tornaram leitor e que fizeram a minha cabeça dos 11 aos 17 (quando alguns dos clássicos me foram apresentados). É a lista dos livros que mais me emocionaram ou divertiram, dos livros em cuja companhia passei momentos intensos e pelos quais tenho até hoje profundo afeto – independentemente de qualquer avaliação crítica ou literária [continua]
Jornais de cultura e de literatura, sites de letras e de livrarias e colunas de escritores e de críticos estão repletos de listas indicando os clássicos da ficção e os livros mais importantes para ser um “bom” leitor. Estas listas são interessantes e úteis, mas também monótonas e repetitivas. Dificilmente abrem espaço para títulos fora do cânone da “boa literatura” e, portanto, pouco dizem sobre como de fato nos tornamos leitores na infância e na juventude. Nossa formação como leitores raramente começa pelos clássicos. Chegar a tais leituras exige um percurso que passa pelo prazer de ler e pelo trabalho de elaborar o que é literatura, qualquer que seja a sua acepção.
A seguir publico uma lista que está longe de ser uma relação dos “melhores” ou dos “mais recomendáveis” livros de ficção. E muitos menos dos “clássicos”. É apenas uma sincera lista dos livros que me tornaram leitor e que fizeram a minha cabeça dos 11 aos 17 (quando alguns dos clássicos me foram apresentados). É a lista dos livros que mais me emocionaram ou divertiram, dos livros em cuja companhia passei momentos intensos e pelos quais tenho até hoje profundo afeto – independentemente de qualquer avaliação crítica ou literária [continua]
Eu li também Eram os Deuses Astronautas? e
ResponderExcluirO Triângulo das Bermudas. Gostei bastante na época.
Se eu fizer a minha lista, ninguém vai acreditar. Como sou antiguinha, lia literatura "adulta" desde os 11 anos.Adorava Agatha Christie e Jorge Amado. Fiz curso Normal dos 14 aos 17 e li quase todos os grandes autores de literatura brasileira. Acredita que conheci Adonias Filho e minha pergunta foi escolhida pela professora para a entrevista?Ou que li Cem Anos de Solidão em três dias para fazer prova?
ResponderExcluirNão li clássicos universais. Na minha época, o professor citava e lia trechos de Tolstoí, Dostoiévski, Goethe, Flaubert e nos encantava.
Não gosto de listas e também discordo de faixa etária para leituras. Quase todos os grandes leitores leram livros proibidos para a idade!
Abraços