sexta-feira, 9 de abril de 2010

Novo Tigre na Rede



Tigre Albino número 8 está na rede. Onde? Em www.tigrealbino.com.br. Esta edição dedica-se principalmente à poesia na sala de aula. Em outras palavras, por que alguns professores têm medo de poesia? Não da que leem, mas das que ensinam. É um tema que fascina, se bem que esses professores sabem que esse medo às vezes desaparece, basta uma conversa, uma troca de experiências, no lugar e no tempo certos. É o que propomos nesta edição.

Maria Antonieta Cunha discute que tipo de poesia oferecer na sala: a poesia épica ou a lírica? Ela analisa também duas versões de um mesmo poema de Cecília Meireles, indicando caminhos e técnicas de análise. A seguir Ana Maria Machado mostra como se pode falar de uma maneira simples e profunda ao mesmo tempo. Já Gislaine Marins descreve um projeto italiano que achou um jeito especial de levar a poesia aos bebês, envolvendo professores e pediatras. A primeira secção do Tigre completa-se com Marisa Lajolo, que nos apresenta Ritinha, uma personagem atrevida criada por Pedro Bandeira.

Na segunda parte, a editora Elizabeth Serra convidou e Rosangela Sivelli aceitou falar sobre um caldeirão mágico que ela criou na Sala de Leitura de E. M. Barão Homem de Melo, em Vila Isabel, no Rio de Janeiro, onde fervilham muitos textos, especialmente poesias. Já o editor de Tigre Digital, Miguel Rettenmaier convidou Jandi Barbosa, que em seu artigo reflete sobre as possíveis relações que podem ser estabelecidas entre os blogs e as textualidades literárias. Annete Baldi entrevista o mineiro Leo Cunha, responsável por uma das mais importantes produções poéticas para crianças em todo o Brasil. E Sérgio Capparelli se pergunta sobre a possibilidade de Pablo Neruda frequentar uma sala de aula cheia de crianças e de jovens?

Gláucia de Souza tira de seu baú de memória Fardo de carinho, que Roseana Murray publicou em 1980, e Carteira de Identidade, de 2010, e aproveita para prestar uma homenagem à autora que está completando 30 anos de poesia para crianças. No fim, O Imperador Amarelo, de Heloisa Prieto, tentando saber por que a China está se fazendo presente na literatura para crianças brasileiras.

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